Archive for the Bonsai – Guia de espécies Category

Calliandras

Posted in Bonsai - Guia de espécies with tags , on 21 d e agosto d e 2013 by aidobonsai

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Esta planta possui mais de 120 espécies de cores variadas que vão do rosa ao vermelho, amarelo e até branca, possui folhas delicadas de tons verde claro brilhante, tronco cinza claro, que curiosamente com o passar do tempo se torna mais escuro, quase negro, o que lhe dá muito status para a prática do bonsai.

Suas flores são mais comuns nas cores rosa e vermelho, porém ao encontrada calliandras brancas e mais dificilmente na cor amarela, de susa flores surgem frutos característicos das leguminosas que se partem quando maduros e espalham suas sementes.

Planta arbustiva nativa do Brasil, da família das angiospermas. Possui grande ramificação, de ramos e que pode chegar a 2 metros de altura se tiver seu crescimento no chão de forma livre e com solo apropriado.

As folhas são compostas, paripinadas com folíolos bem pequenos, dando às folhas o aspecto de uma pena de ave.

As flores são bem pequenas, com estames longos de cor rosa, vermelho ou branco, reunidas em inflorescência. A aparência da inflorescência é de um pompom.

Substrato:    Caliandra brevipes        40% de caco de tijolo, 25% condicionador de solo, 35% terra negra.

Cultivo:  Espécie de fácil cultivo, precisa de sol direto, gosta de solo com boa drenagem e rico em matéria orgânica.

Floração :  Floresce da primavera ao fim do verão e pode ser cultivada em todas as regiões de calor mais ameno tem uma floração abundante.

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Propagação: Para fazer a propagação da Caliandra poderemos usar a técnica da estaquia, com a retirada de ponteiros de ramos, quando da poda de inverno. Colocar em areia úmida ou casca de arroz carbonizada, cobrindo com plástico até o enraizamento.

Também poderemos usar o método das sementeiras, recolhendo as sementes e colocando em terra comum de canteiro misturada com areia, mantendo este substrato úmido e coberto até a emergência.

O transplante da caliandra deve ser feito quando a muda tiver 6 folhas ou mais.

Linda Calliandra do Sérgio Siqueira

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Paisagismo e uso decorativo:

É uma planta nativa, nos campos existem exemplares espontâneos.

Seu uso como cerca – viva para propriedades rurais encantou paisagistas que a trouxeram para a cidade para ornamentar praças e parques públicos.

Na arborização de canteiros centrais em avenidas e nas calçadas também é muito empregue.

Para jardins de condomínio, poderá ser colocada na separação de ambientes e para áreas empresariais é bem-vinda também, pois a única manutenção é alguma poda anual no inverno para dimensionar seu tamanho.

Pode ser trabalhada como bonsai, devido ao tamanho pequeno de suas folhas e sendo muito indicada para bonsaistas iniciantes, visto que, resiste muito bem a podas drásticas, aramações e intervenções em suas raízes. Sem contar a beleza de sua floração.

Foto da Caliandra da Bonsai Kai

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Ulmus – Uma espécie milenar

Posted in Bonsai - Guia de espécies with tags on 20 d e agosto d e 2013 by aidobonsai

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Nome Científico:  Ulmus parvifolia

Nome Popular:     Ulmus, Olm chinês

Família:     Ulmáceas

Origem:     China, Coreia, Japão

Olmo chinês é uma espécie que desenvolve uma trama fina de galhos e ramos. Possui uma folha que varia dependendo da quantidade de sol, entre 4milímetros e 2cm. A proporção de suas folhas o torna uma das árvores mais usadas no cultivo do bonsai. O Ulmus chinesis é muitas vezes confundido com as espécies Zelkova, mas quando comparadas as folhas das duas árvores a diferença é bem significativa.

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Características:

1- Árvore que pode crescer até 22 metros, possui folha caduca, embora possa apresentar as características de uma espécie de folha semi- perene quando cultivadas em latitudes com clima temperado. Na minha casa no Rio de Janeiro eu efetu 3 desfolhamentos completos. Tirar todas as folhas no mês de Agosto é obrigatório no Rio de Janeiro, pois como nnao existe o choque do inverno, ela começa a brotar, antes de perder todas as folhas. Após desfolhada ela brota inteira em 8 dias.

2- Possui tronco com massa fina e cinza quando jovem, mas apresenta descamação quando atinge sua maturidade. A madeira apresenta o tom castanho-claro, e às vezes com um tom avermelhado .

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3- Folhas pequenas, ovais, dentadas, pontas simples, alternadas, com costela muito marcada, possui profundo verde que muda para tons de amarelo, laranja e vermelho no outono.

4- Flores muito pequenas e imperceptíveis que aparecem no início da primavera, antes mesmo das folhas, hermafroditas, esverdeadas, esbranquiçadas ou avermelhadas . Seu fruto é uma sâmara achatada com circular. Os primeiros frutos aparecem entre 15 e 25 anos de idade.

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5- Essa espécie é altamente valorizada pelos os entusiastas do bonsai , devido ao seu rápido crescimento, resistência e facilidade de ramificação. É particularmente adequada para iniciantes no cultivo da arte.

6- O cultivo na sombra, com pouca horas de  sol  provocará ramos excessivamente longos e aumentando a distância entre as folhas .

Ulmus feito por estaquia.  Vaso modelado por Marcelo Duprat.

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Substrato ideal :  35% de Caco de tijolo  /   30% de condicionador de solo   /  35% de terra preta

Aramação: Seus galhos costumam ficar na posição desejada entre 4 e 7 meses, se a planta está saudável apresentando bom crescimento.

Rega:  Nas regiões de clima muito quente, deve se regar sempre que o substrato estiver seco, evitando que o solo fique enxarcado, para isso usar um substrato bem drenante.  Nas regiões de clima frio pode se regar de 2 / 3 em 3 dias. OBS: Lembrando que a rega depende também do tamanho do vaso ou bandeja utilizada no trabalho.

Lindo Ulmus parviflora no estilo Moyogi do bonsaísta  Thomas J. Mozdem

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Ulmus da coleção de John Yoshio Naka

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Ulmus parviflora de Walter Pall

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No trabalho abaixo, eu usei um vermitídio que peguei com 12 anos de idade.  Também chamado de pedra cascata, essa formação foi jogada por uma ressaca do mar de Itaipuaçú, como ela ficou 15 anos anos ao ar livre, a chuva e o vento retirou todo sal.  Escavei o seu centro e plantei esse Ulmus chinesis, onde ele ficou 17 anos.  No ano de 2010 eu passei ele para um vaso, pois estava fora da proporção, eu coloquei na pedra outro Ulmus chinesis.

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Novo Ulmus colocado na pedra cascata em 2010.

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Ulmus parviflora com 105 anos de idade. Expo China

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Ulmus  parviflora de MacDonald Fernandes

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Abaixo uma sequência de Penjings com Ulmus parviflora do meu artista preferido Oingquan Zhao.

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Bougainvillea – Uma das mais belas florações.

Posted in Bonsai - Guia de espécies with tags , on 20 d e agosto d e 2013 by aidobonsai

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De origem nos países da américa do sul, a bougainvillea é uma espécie rústica, de fácil cultivo e que exige poucos cuidados. Seu nome foi dado em homenagem ao francês Louis Antoine Bougainville, que a descobriu por volta de 1790 e a levou para a Europa, onde se tornou famosa e de onde se difundiu para o resto do mundo.

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A variada gama de possibilidades de uso faz dela uma das plantas mais procuradas para projetos paisagísticos e para o cultivo do bonsai.

Bougainvillea spectabilis criada no estilo Madeira Morta – Aido Bonsai

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A espécie possui uma madeira macia, muito boa de trabalhar com retificadeiras, lixas e grosas.  Mas o trabalho com madeira morta tem um inconveniente, mesmo quando passamos Insulfur de enxofre, para dar acabamento, defender a madeira de doenças e insetos, ela apodrece com excesso de umidade.  O ideal é que a planta fique em área coberta, mas com boa insolação, assim a parte de madeira morta fica protegida da chuva. 

Planta no segundo ano de trabalho. Enraizada com superdive no inicio da modelagem.  Aido Bonsai

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Apesar de ser considerada um arbusto, que pode ser plantado em jardineiras, vasos ou em canteiros próximos a muros e paredes, a Bougainvillea é extremamente versátil, podendo ser conduzida como trepadeira, cobrindo pérgolas, varandas, arcos e até mesmo telhados.

Floração: 
Floresce principalmente na primavera e no verão.

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Reprodução: 
Multiplicam-se por alporquia, mergulhão ou por estacas de galhos lenhosos.  Para ajudar no enraizamento eu mergulho as estacas em superdrive, ou no enraizador da biovert.

Cultivo: 
Deve ser cultivada preferencialmente sob sol pleno e em terrenos bem drenados. As regas quando plantada no solo, podem ser feitas de 15 em 15 dias. A frequência só deve ser aumentada nos primeiros meses após o plantio e em épocas quentes e secas.

Quando usada para o cultivo do bonsai, deve ser regada sempre que o solo estiver seco. É uma espécie que permite fazer vários estilos diferentes, principalmente o de madeira morta.

Foto Aido 1-  O Bonsai a seguir eu modelei a partir do enraizamento de um tronco, que se quebrou com o vento de um temporal.  Toda nova copa foi criada ao longo de 8 anos.

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Plantio no chão:

A cova de plantio deve ser preparada com terra vegetal, composto orgânico e com a adição de adubo químico granulado NPK na formulação 10-10-10 + micronutrientes, colocando-se no fundo da cova um pouco de areia para facilitar a drenagem.

Poda e adubação:

No chão: 
 A poda dos ramos não deve ser feita com a planta florida, o ideal é aguardar a época vegetativa para dar a forma desejada ao arbusto. Recomenda-se fazer uma poda de limpeza periodicamente, removendo galhos secos e doentes, para favorecer o bom desenvolvimento da planta e estimular sua floração constante. Após a poda é aconselhável realizar uma boa adubação, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo (P) (húmus, esterco bem curtido, torta de mamona ou farinha de ossos) ou adubos químicos. A recomendação é aplicar uma formulação NPK 04.14.08 ou aproximada, acrescida de micronutrientes.

Tronco de bougainvillea spectabilis de grande porte, ele foi  enraízado com superdrive.  Trabalho inicial, primeira floração depois de transplantada.

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No vaso:  A poda nesta espécie é constante, pois seu crescimento é bem vigoroso, e quanto mais a copa fica densa e bem ramificada, mais bonita é a sua floração.

Abaixo dois bonsais especiais ! Os  mais bonitos de bougainvillea que já tive o prazer de fotografar e de contemplar. Árvores criadas e modeladas pelo meu amigo Francisco Lustosa de Brasília, pessoa singular, bonsaísta incrível.

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Substrato:  Eu uso nas minhas bougainvilleas uma mistura de 50% caco de tijolo pu pedrisco 20% Condicionador de solo 30% terra negra pura.

Plantio em jardineiras: 
É possível cultivar a Bougainvillea em vasos e jardineiras, desde que sejam observados alguns cuidados: Preparar o solo para o plantio com uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação, impedindo a compactação do substrato.

Abaixo um lindo bonsai de Taiwan criado com a espécie:  Bougainvillea graba

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Colocar o vaso em local ensolarado. Para florescer, a Bougainvillea precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol.
- Regar pela manhã ou à tarde, quando os raios solares estão menos intensos.
- Fazer adubações periódicas, a cada 15 dias aproximadamente, usando adubos ricos em Fósforo (P).

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Curiosidade:
  As belas e coloridas “flores” da Bougainvillea não são exatamente flores, são brácteas (folhas modificadas) que envolvem as pequenas e verdadeiras flores amareladas. O conjunto resulta numa aparência exótica, encontrada em uma infinidade de cores como branco, rosa, vermelho, roxo, laranja e muitas outras.

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Nome científico:  Bougainvillea spectabilis, Bougainvillea glabra.
Família: Nyctaginaceae.
Origem: América do Sul especialmente o Brasil.

O Bonsai abaixo eu criei utilizando um pedaço do mesmo tronco quebrado pelo vento. Ele é irmão do bonsai (foto Aido 1). Fotografia tirada na entrada da primavera, depois de desfolhado.

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Fotografia 10 dias após a desfolha.

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Entre na galeria e veja mais bonsais incríveis modelados com essa espécie:

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Serissa phoetida – Uma espécie de 100 milhões de anos.

Posted in Bonsai - Guia de espécies with tags , , , on 22 d e maio d e 2011 by aidobonsai

HISTÓRIA

Os primeiros fósseis desta família datam do periodo cretácico e tem 100 milhões de anos de antiguidade. Planta que possui importância econômica pois algumas de suas espécies, como coffea arábica ou coffea liberica, são plantas tropicais cujas sementes são usadas para produção do café. O uso do café como bebida foi originária na Abissínia e foi importada pra Europa a partir do séc XVI. As primeiras serissas usadas como bonsai chegaram em São Paulo com a migração Japonêsa. A Serissa é considerada uma das  espécies mais culivadas no mundo do Bonsai. Esta é uma planta que faz parte da família das rubiáceas e que possuem mais de 10.000 espécies espalhadas nas zonas tropicais e subtropicais. A Serissa phoetida, tem sua origem no Sudeste  Asiático (sul da china,India e Japão).

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Entre e conheça todos os detalhes de seu cultivo:

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Nome popular – Serissa

Espécie- Serissa

Sub espécies – phoetida

Família – Rubiáceas

Origem – India ,China e Japão

Temperatura Ideal – Calor

Vento –  Não suportam

Rega-  Sempre que o substrato estiver seco. No inverno tomar cuidado para não encharcar o vaso. Folhas poderão apodrecer por excesso de água.

Adubação- A Serissa não gosta de excesso de adubo. Os adubos mais indicados são os riscos em Fósforo (P), podendo ser admiistrado na forma sólida por terra ou foliar. Uma boa proporção é N-P-K (05-14-08). Duas vezes por anos adubar com micronutrientes.

Troca de substrato- A serrissa não gosta de substrato com terra calcária e muita materia orgânica pois acumula muita água e mata as raízes. Devemos trocar de terra de 2 à 3 anos.

Poda- As podas estruturais, podem realizar-se quase todo ano. Na entrada da primavera quando surgem as gemas a cicatrização  e brotação é mais rápida. A poda de manutenção poderá acontecer durante todo o ano. É aconselhável usar a técnica: MEKIRI

Deixe crescer a rama até ficar com 6 pares de folhas ( a serissa faz dois pares a cada nó ) cortaremos deixando um só par.

Vaporização – Somene em dias de calor.

Crescimento – Rápido

Tempo de permanência de arames –  de 3 à  5 meses

Melhor época de aramação – Inicio do verão

Altura –  De 2 á 3 metros


Características das principais espécies:

1-    Serissa phoetida ” china “

De floração esporádica e folhas claras.

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2-Serissa phoetida  ” cisne branco “

    Com flores brancas e folhagem variegata, esta parece ser muito mais resistente a condições ambientais adversas que o resto dos tipos de serissa phoetida. Também o tronco tende a engrossar mais rapidamente que nas restamtes cultivadas.

3-Serissa phoetida  ” flore pleno “

De floração continua todo ano (dependendo das condições ambientais), flores brancas e folhas escuras.

4-Seriisa phoetida  ” variegata “

Uma parte do limbo das folhas é verde, mas as margens são amareladas e ou esbranquiçadas. Muito usada em bonsai.

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4-    Serissa japonica  ” japonica “

É uma variedade muito utilizada em bonsai. Apresenta um nível muito bom de compactação da copa e quantidade de folhas muito superior a outras variedades. Resiste bem a temperaturas baixas.

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Com certeza uma ótima opção para quem está iniciando na arte do bonsai, a Serissa é uma das plantas com mais qualidades para se iniciar um trabalho. Sua folhas são pequenas e sua floração é muito bonita. Para quem quer se especializar nesta espécie a editora Universe Bonsai tem um guia apenas sobre a Serissa e pode ser comprado no

Uma base de dados brasileira:

O meu amigo Luis Fernando Martins que se dedica a esta espécie há 10 anos, me encaminhou um texto com bases diferentes. É muito bom ouvir quem está se dedicando aqui no brasil e tem o dia a dia com a serissa. 

Paulo, no que pese o cultivo da serissa, que venho promovendo em meu viveiro nos ultimos 10 anos, com grande sucesso e poucas perdas (rss), devo salientar que algumas das informações não são totalmente corretas, vez que o cultivo dessa planta é diferenciado, dependendo da região do país em que resida o cultivador. Por exemplo, a variedade japonica não é melhor que a chinesa, nem a variedade variegata não é melhor que a comum. A comum chinesa tem um crescimento com o triplo da velocidade da variegata, que além de não engrossar o tronco com tanta rapidez, não fica tão grosso quanto o da chinesa tambem.

Vaporizar as folhas é um contrasenso que so se justifica na região nordeste, no interior dos estados, onde o clima apresenta apenas duas versões: chuva e sol, com longos períodos de estiagem.

Em meu viveiro, o cultivo é sempre a pleno sol ou chuva, e nunca em tempo algum tive que borrifar as folhas, executando regar diária sempre ao final da tarde, no período seco, sem comprometer em nada a planta.

Em relação ao transplante, quanto mais velha a planta, maior é o tempo: pode chegar a cinco anos, sem nenhum problema. Aramação só em ultimo caso, tipo um kengai ou similar, sendo mais aconselhável apenas a poda de manutenção, que deve ser semanal, para manter a estruturação, sob risco de que a planta fique disforme rapidamente, se deixarmos para fazer a poda num intervalo maior de tempo.

link: http://www.bonsaicenter.com.br/

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Pithecolobium tortum – Uma espécie do Brasil

Posted in Bonsai - Guia de espécies with tags , , , on 10 d e outubro d e 2009 by aidobonsai

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Meu trabalho mais recente 20/08/2013.  ” A pedra do Mar”

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Um tesouro para os bonsaítas brasileiros.

Das árvores Brasileiras com certeza o Pithecolobium é uma das bonitas espécies para o cultivo do Bonsai. Suas folhas possuem uma excelente proporção, e seu tronco se retorce em lindos movimentos. Esta espécie possui um crescimento grande de tronco, mesmo estando no vaso definitivo. Muito além da beleza, por se tratar de uma planta rústica, pode ser cultivada em todas as regiões do Brasil.

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Dois Pithecolobuuns no meu atelie, um numa fonte em primeiro plano e outro na minha bancada de trabalho.

Eu uso um substrato composto de 50% (caco de telha ou pedrisco) 20% de terra preta e 20 % de substrato floreira (usado em hortaliças e 10% areia de restinga. Eu uso esta mistura com fibalidade de tornar o solo com uma drenagem muito grande. O Pithecolobium não gosta de solo encharcado, suas folhas amarelam e seu crescimento fica muito debilitado.

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Pithecolobium em vaso que modelei em concreto celular.

Esta espécie tem uma resistência e flexiblilidade  muito grande em seus galhos. Podemos realizar todos os estilos com está espécie, mas acho que o Chokan é o mais bonito, pois traz as características que ela possui na  beira do mar, nas restingas, assoladas pelos ventos.

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Pedras e vaso em concreto celular.

Nome científico: Pithecolobium tortum

Nomes populares: Pithecolabium, jacaré, jurema e rosqueira .

Origem: Brasil: Porte: entre 7 m e 12 m de altura.

Folhas: compostas e formadas por numerosos folíolos, que variam entre 10 mm e 15 mm de comprimento por 3 mm a 5 mm de largura.

Flores: brancas e semelhantes a algodão. São formadas em outubro e novembro·

Tronco: canelada, de 30 cm a 50 cm de diâmetro, com aspecto muito ornamental pela forma e coloração· Solo: bem aerada e drenado.

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Clima: desenvolve-se bem em qualquer região brasileira, mas prefere as temperaturas quentes e secas.

Luminosidade: pleno sol· Irrigação: abundante, porém sem encharcar o substrato.

Dificuldade de cultivo: apesar de ser uma planta muito rústica, não tolera encharcamento.

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Multiplicação: por sementes, estaquia ou alporquia.

Curiosidades: durante a noite, as folhas se fecham e tornam a se abrir no raiar do dia. No Verão, é aconselhável a desfolha para melhorar a ramificação e diminuir o tamanho das folhas.

Essa é uma espécie que permite a criação de uma grande variação de estilos.  Desde o Ereto formar até o estilo de madeira morta. 

Substrato:   Para o pithecolobium eu uso 50% de caco de tijolo   /  20% De Condicionador de solo  /  20% de terra negra  / 10% de areia de restinga.

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Pithecolobium. Não está no seu vaso definitivo.

Pithecolobium em fonte que modelei em 4 blocos de concreto celular.

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Pithecolobium em fonte de água.

Momiji

Posted in Bonsai - Guia de espécies with tags , , , on 30 d e setembro d e 2009 by aidobonsai

As duas faces do Momiji.

Uma árvore que é amada pelo povo Japonês e apreciada em todo mundo para o cultivo do bonsai, o  Momiji é conhecido no Brasil por Acer e no Canadá por  Maple Tree.

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Os japoneses apreciam o Momiji ,está árvore que enfeita com suas cores os parques e jardins zen. O seu colorido vai do vermelho escuro ao amarelo, passando por todos tons de laranja.momiji1-1

Muito além de sua beleza os japoneses vêm nas árvores Momiji laços com a cultura Budista. Essa cultura descreve em muitos ensinamentos, que a vida deve ser Yin e Yang, clara e transparente como água. O ser humano sempre possui dois lados, e tentamos sempre mostrar o nosso lado mais positivo, bonito e harmonioso. Mas devemos olhar para o interior e indentificar os nossos defeitos.

“As folhas de outono caem, mostrando a frente e o verso”

Frase do poema do monge budista Ryokan sobre as folhas do momiji.

“Posso ver as folhas de bordo caindo, revoluteando ao sol do outono, mostrando as duas faces enquanto flutuam no ar até cair no chão. É uma vida natural. Sem fingimentos, sem preocupações, sem tensão. Assim como cai uma folha de bordo, assim como a água desce dos lugares mais altos, assim como a lua brilha – este tipo de vida nos dá paz e serenidade”

Gyomay Kubose Sensei (livro Budismo Essencial)

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Características do Momiji:

A família Acer  (Momiji)  possui folhas com cinco pontas e com cores que vão do vermelho escuro ao amarelo passando pelo laranja.. Sua brotação é vermelha e muda naturalmente para verde após cerca de 50 dias. O Acer palmatum é uma árvore de folhas caducas. Originária das regiões frias, existem numerosas variedades desta espécie, ex: tamanhime,atropurpureum, aureum,rubrum, deshojoh, seigen…..

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O Acer gosta muito de luz, mas não deve ser exposto a temperaturas altas no verão, pois ele queima todas as pontas de suas folhas. Podemos colocá-lo no verão em local onde possamomiji-sento-213 receber raios solares diretamente em suas folhas. No verão não deve pegar sol a pino, o ideal é ás 10:00 e depois das 16:00 horas. Nas outras estações do ano ele pode pegar sol o dia todo, mantendo a humidade através da rega na base do vaso, oAcer palmatum gosta de sua terra sempre úmida. O Acer só deve ser regado quando o substrato tiver secado naturalmente, pois está espécie é muito sujeita a fungos, e apodrecimento das raízes.

Os adubos mais indicados são os ricos em Nitrogênio ( N ), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K ( Nitrogênio – Fósforo – Potássio ) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes ( Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe….). Melhores épocas para a adubação do Acer: Primavera e Outono.O Acer pode ser adubado com adubo orgânico de decomposição lenta.

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Para um bom desenvolvimento o Acer precisa de um substrato com boa drenagem, a mistura aconselhada é de 50% de areia e 40% de caco de tijolo ou pedrisco e 10%  de terra adubada sem humos. A melhor época para a troca de terra é a primavera. Deve-se providenciar a troca de terra do Acer a cada 2 anos. Na troca de terra podar no máximo 40 % das raízes. Nunca lavar as raízes e proteger borrifando suas folhas constantemente até 2 meses após seu transplante

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A todos aqueles que se dedicam a essa espécie e possuem um bonsai de Momiji,os meus parabéns. Na minha região eu não tenho como cultivar essa árvores maravilhosa, com certeza o Momiji (Família Acer), é uma das espécies mais bonitas a serem cultivadas pelos bonsaístas.

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A beleza do Prunus Mune (Damasqueiro Japonês)

Posted in Bonsai - Árvores especiais, Bonsai - Guia de espécies with tags , , , on 25 d e abril d e 2009 by aidobonsai

 Características: Árvore de flores muito perfumadas, sua cor vai do o branco ao rosa escuro, aparecem nos ramos antes da folhagem, em Março, Abril e dependendo do calor Maio. De uma beleza muito decorativa, este arbusto tem um magnífico efeito como bonsai. Os cultivadores de bonsai na China e no Japão apreciam muito esta espécie.

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Origens geográficas: China, Japão.
Dimensões adultas: Altura até 10 metros, largura até 8 metros.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Evitar os solos com calcários. Evitar os excessos.
Clima: Rústico até -23°C.
Exposição: Sol. 

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Sem dúvida o Prunus é uma das espécies mais bonitas e harmoniosas para a criaçnao do bonsai. A textura e cor escura do tronco contrastam com o colorido vivo das suas  flores.

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Serissa phoetida – Uma espécie de 100 milhões de anos.

Posted in Bonsai - Guia de espécies with tags , , , on 12 d e abril d e 2009 by aidobonsai

 

HISTÓRIA

Os primeiros fósseis desta família datam do periodo cretácico e tem 100 milhões de anos de antiguidade. Planta que possui importância econômica pois algumas de suas espécies, como coffea arábica ou coffea liberica, são plantas tropicais cujas sementes são usadas para produção do café. O uso do café como bebida foi originária na Abissínia e foi importada pra Europa a partir do séc XVI. As primeiras serissas usadas como bonsai chegaram em São Paulo com a migração Japonêsa. A Serissa é considerada uma das  espécies mais culivadas no mundo do Bonsai. Esta é uma planta que faz parte da família das rubiáceas e que possuem mais de 10.000 espécies espalhadas nas zonas tropicais e subtropicais. A Serissa phoetida, tem sua origem no Sudeste  Asiático (sul da china,India e Japão).

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Ficus (Figueiras)

Posted in Bonsai - Guia de espécies with tags , , , , , , on 17 d e janeiro d e 2009 by aidobonsai

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Acima Ficus Retusa plantado em pedra São Tomé.  Penjing Aido Bonsai

1- GÊNERO FICUS (Figueiras)

Nome popular – Ficus

Espécie- Ficus

Sub espécies – Retusa, Carica,Benjamina etc..

Família – Moráceas

Origem – Borneu ( Regiões Tropicais)

Temperatura Ideal – Calor

Vento – Suportam muito bem.

Vaporização – Somene em dias de calor, na sombra.

Crescimento – Muito rápido

Troca de terra – A cada dois anos dependendo do tamanho do vaso.

Tempo de permanência de arames – 01 há dois meses

Melhor época de aramação – entrada da primavera

Altura – 50 metros

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Este gênero de árvores possui um número entre 1200 há 1600 espécies. Sua estrutura de crescimento vai desde plantas rasteiras até árvores gigantes nas florestas tropicais. São árvores de folhas perenes e alternadas,mas existem algumas espécies de folhas caducas encontradas em regiões mais frias.As suas flores se encontram fechadas dentro de um sycono que é  que conhecemos como Figo. Todas as espécies produzem,mas algumas são monóicas (flores macho e fêmea na mesma árvore) e outras dióicas ( flores macho e fêmea em árvores diferentes ) neste caso é nescessário a polinização por vespas e abelhas.

Todas tem em comum a produção de latex, o Ficus elástica foi uzado muito tempo para extração de borracha.Uma outra característica de muitas espécies é a emissão de raizes aéreas.

Uma das espécies de Ficus o Bengalensis encontrado na India é usado entre rios para fazer estruturas de passagem entre as margens opostas. São unidas raízes aéreas (anastomosis)  elas se fundem permitindo estruturar e criar  pontes vivas. Suas ramas emitem raízes que se tornam colunas, pemitindo que os troncos não tenham ruptura. Na Índia existem árvores com 4.000 metros quadrados de ramificações. ( Ficus Retusa – acervo Aido Bonsai)

Ponte usando o Ficus na India

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ÁRVORES ESTRANGULADORAS:

Um pássaro que comeu um figo pousa em uma copa de uma grande árvore, em seguida ele defeca as sementes de difícil digestão, as sementes germinam e suas raízes irão deslizar até tocarem no solo. Uma vez alcançado elas engrossam até estrangular totalmente a árvore hospedeira. Isto acontece pois a espécie precisa alcançar a luz do sol para conseguir a luminosidade nescessária para sobreviver.

Ficus  Benjamina 

Ficus

História da espécie:

Está espécie está relacionada diretamente com a história da humanidade. São achados figos petrificados desde o período cretáceo (70 – 130 milhões de anos) e sua origem é em Borneo. Todas as civilizações antigas fazem referência a esta árvore.

Astecas e Maias- Usavam a casca de ficus para fazer papel.

Gregos  e romanos -Como alimento e medicamento.

El Salvador – Árvore nacional do país

Birmania e Ceilão – Venerada como árvore religiosa.

Índia – Árvore sagrada onde Sidarta o Buda  sentou-se debaixo de sua sombra.,Conta os manuscritos que  durante seis anos ele  desenvolveu a sua filosofia.

África- Tribos constroem casas no topo das árvores para fugir de predadores.

Ficus retusa em 3 etapas de modelagem.  

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Ambiente e Luz.

Sem dúvida o Ficus é uma opção excelente para quem tem vontade de adquirir uma primeira árvore ou criar e modelar seu primeiro Bonsai. Resistente a todas as situações de interior, ainda que não seja as condições ideais para a espécie. Ele viverá bem perto de uma janela com sol.

1- Gosta da vaporização da copa.

2- É necessário muita ventilação.

3- O sol traz crescimento vigoroso, reduz a folhagem e diminui o espaço dos entrenós.

4- Na sombra irá aumentar o tamanho das folhas.

5- Em temperaturas abaixo de 10˚C, devemos protegê-la do vento frio.

Troncos foram trançados e unidos usando processo de ANASTOMOSIS. Foi usado 4 troncos de médio porte que se uniram totalmente após 9 anos.

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REGA:

Embora paraeça obvio um Bonsai tem que ser regado apenas quando precisa. A frequência de radiação e temperatura ditará a evaporação da água o vaso. Cada região tem sua variação climática específica e deverão ser observados os seguintes pontos:

1- A árvore terá que ser regada quando o substrato estiver parcialmente seco.Podemos observar a coloração do substrato ou tocando a terra.

2- O excesso de água pode acarretar no apodrecimento das raízes.

3- Árvores que estão muito tempo sem poda de raízes, formarão um novelo de raízes que tendem a apodrecer com excesso de água. As raízes podem também obstruir as saídas de água do vaso, o que muito grave  se não percebemos.

4- Quando estiver no interior as regas serão mais espaçadas.

5- Em caso  de desfolhar a árvore ,as regas tem que diminuir até o aparecimento de novas folhas (brotos).

6- Depois de uma poda de raízes  o substrato vai demorar mais tempo para secar, pois a absorção de água pelo bonsai será reduzida.

7- Pode se regar o ficus se necessário por imersão, por aroximadamente 3 minutos.

8- A umidade constante no tronco favorece o surgimento de fungos.(Pó branco.

Penjing com Ficus retusa em pedra que modelei em concreto celular.

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ADUBAÇÃO:

Como é uma árvore de crescimento muito vigoroso, como todo bonsai a adubação será primordial para que a planta tenha toda condição de chegar as características de uma árvore de grande porte. O Ficus apresenta um bom crescimento de estrutura de tronco mesmo no vaso. Colocado em um escorredor de macarrão, e este em cima de uma grande bacia com bom substrato terá um crescimento pleno.

1- Gosta de adubação sobretudo na primavera e verão.

2- Adubos indicados são os ricos em nitrogênio (N) podendo ser liquido vi foliar ou sólido na terra.

3 – Eu uso traços de N-P-K  (Nitrogênio/Fósforo/Potássio) na ordem de 10-10-10 para o ficus.

4- Uma vez por ano usar micronutrientes Ca-Mg-S-B (Cálcio/Magnésio/Enxofre/Boro).

5- O Ficus não gosta de terra calcária.

6- Pode se usar matéria orgânica, mas cuidado pois ela acumula muita água.

7- Nunca deixar de trocar a terra do ficus por mais de 3 anos.

8- No outono deve ser moderada.

9- Não gosta de adubação no inverno.

10- Eu uso nos meus ficus Nutri Bonsai, Osmocote e Bio Gold. Uso mais a adubção direta no vaso do que a foliar.

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PODA RADICAL / ESTILIZAÇÃO:

Existem dois tipos de poda a de estilização da árvore a ser trabalhada e a de manutenção do estilo que foi escolhido pelo Bonsaísta. A melhor época para uma poda é a que permite uma rápida resposta da árvore. O ideal é o início da primavera,época que a árvore  desperta da sua dormência.

1- Na primavera a árvore terá mais facilidade de cicatrizar cortes maiores, e irá formar com mais facilidade os UROS (Buracos de coruja) provenientes de cortes com alicate côncavo no meio de troncos e galhos de médio porte.

2-O Ficus produz brotação até em madeiras muito velhas.

3- Embora alguns bonsaístas não usem cicatrizantes na poda do fícus, devido a produção de latex proporcionar uma boa cicatrização natural, eu acho que deve-se usar. Em todo corte de galhos é fundamental colocar cicatrizante pra evitar a entrada de parasítas. Hoje existe para compra vários cicatrizantes no Brasil, há 17 aos atrás, durante 3 anos eu fazia uma mistura de ( cola de madeira 20%  / cera de própolis 40% /unguento de pirson 40%).

4- O latex do Fícus Carica é caustico e em contato com a pele causa alergia cutânea e até queimaduras.

5- Manchas de latex não saem da roupa.

6- Usar ferramentas bem afiadas para executar cortes limpos é fundamental para uma cicatrização bem feita.

7- Nunca deixar caroços ou pontas nos troncos.

PODA DE MAMUTENÇÃO:

Poda de ramas terciárias, esta será efetuada ao longo de toda vida árvore.Com a poda de manutenção vamos equilibrar a força dos brotos, segurando os mais vigorosos e fortalecendo os mais fracos.

1-Podemos realizar ao longo de todas as estações.

2- Pode se retirar folhas e brotos indesejáveis com a ponta dos dedos.

TÉCNICA MEKIRI:

Deixaremos crescer o galho novo até que tenha 8 folhas ou mais. O Número de folhas deixadas, dará o tamanho do comprimento do galho.A direção da última folha será a direção de um novo galho.

TÉCNICA METSUMI:

Iremos arrancar com as pontas dos dedos as pontas tenras, deixando apenas um par de folhas.

Ficus variegata    

Ficus variegata